domingo, 8 de março de 2015

Resenha - A Guerra dos Tronos

A resenha de hoje não é exatamente uma resenha. Segundo a Wikipedia As Crônicas de Gelo e Fogo já venderam 25 milhões de exemplares e Game of Thrones é assistido por 20 milhões de espectadores, então parto do principio de que todo mundo já está careca de conhecer o enredo da história criada por George Martin.
Bem, eu acabei de terminar o primeiro livro da saga após dois meses de leitura. Diferente do que normalmente faço resolvi partir para os livros depois de ter assistido todas as temporadas disponíveis da série e gostaria de falar sobre três trechos que me chamaram mais atenção nele.

"Nunca se esqueça de quem é"
No início do história, quando o anão/herói Tyrion está em Winterfell, ele tem a seguinte conversa com o bastardo Jon Snow:
"Nunca se esqueça de quem é, porque é certo que o mundo não se lembrará. Faça disso sua força. Assim, não poderá ser nunca a sua fraqueza. Arme-se com essa lembrança, e ela nunca poderá ser usada para magoá-lo."
Nesse momento de "auto-ajuda" do livro podemos nos colocar no lugar do bastardo e tentar aplicar o conselho do autor em nossas vidas. Nenhum de nós é exatamente o que queria ser, todos idealizamos um modelo e buscamos alcançá-lo, ao mesmo tempo que nos envergonhamos de nossas fraquezas e tentamos escondê-las. Por mais que essa busca pelo "ideal" possa ser o combustível para nosso desenvolvimento pessoal, é importante que antes possamos entender e aceitar quem realmente somos. Não acho que alguém duvide que este seja o caminho para nos tornarmos mais sadios.

"pois o amor é o veneno da honra, a morte do dever"
Nas sábias palavras do Meistre Aemon para o bastardo Jon o ancião tenta explicar ao jovem Snow que não é possível seguir dois mestres. Ele deve escolher entre seus sentimentos ou o juramento de obediência que fez. Como diz o velho, o que é o dever comparado aos braços da amada, ou as necessidades de um filho? Apenas palavras...

"Se a vida não tinha valor, que valor tinha a morte?"
A pergunta de Daenerys no final do livro é a nossa grande questão. A vida que vivemos agora é essa. Mesmo se houver outra não será como esta. Acho que nem mesmo para aqueles que acreditam em reencarnação. Nossas experiencias são únicas e cada atitude nossa é percebida de uma maneira diferente dependendo da fase que vivemos. Beijar a mesma mulher nos dá sensações diferentes em diferentes épocas, da mesma forma que beber a mesma cerveja com os mesmos amigos há vinte anos não terá sempre o mesmo sabor. O sentido da vida deve estar em usar nossos sentidos para saboreá-la.

É isso. Feliz dia das mulheres para todas as leitoras.

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